quinta-feira, 25 de março de 2010

Padre pedófilo em Roma...

Logo de manhã ainda na cama,tirando partido do silêncio que ainda não foi perturbado,estendo o braço e ligo o rádio à caça das noticias.Hoje como sempre cumpri este ritual a que me habituei à muito tempo.Reconheço que já me tem saído “cara” a curiosidade,quando acontecem desgraças,e ao premir a tecla tomo conhecimento delas ao mais infimo pormenor,parecendo talhadas de modo a impressionar,ou até encomodar e entristecer;afinal somos humanos,temos sensibilidade inerente ao nosso ser.
A noticia que hoje me prendeu a atenção tem a ver com os pedófilos.Há anos atrás eu pensava que o comportamento reprovável destes homens,se devia ao facto de serem ignorantes.Afastavam-se do razoável para seguirem os seus instintos quase animalescos, perversos,relegando o respeito por si próprios e pelos outros.
Porém não é bem assim,podem ser ignorantes ou eruditos,e hoje já há uma resposta para tudo,já se afirma até que os coitadinhos são tarados,não têm assim tanta culpa,embora abusem de jovens e creanças,e nalguns casos até as matem e atirem ao rio ou ao mar.Mas o que hoje me chamou a atenção,foi o facto de esta cena ter como actor principal um padre.Julgo que o caso se passou em Roma já não foi agora,e o padre que leccionava, abusava dos meninos que eram surdos.Foram 200 os meninos que foram violentados por este padre.Padre,ou monstro? E surprêsa das surprêsas, até o papa Paulo que em breve será Santo encobriu estes crimes.
Quando um jovem decide abraçar a carreira eclesiástica já sabe que lhe é exigido o celibato.Por vezes o coração fala mais alto,deixam a vida religiosa,casam,ou vivem maritalmente.São cidadãos bons em vez de maus padres. E este padre como se classifica o seu comportamento animalêsco? Certamente dirão, coitadinho,sofre desta tára...todos somos pecadores.- Somos,mas com pecados diferentes.
O planeta tem razão em se enfurecer!
A humanidade está a ficar horrorosa!

Sócrates gasta 57,5 euros em flores...

Eu não sei se estou a ser péssimista,ao pensar e dizer que actualmente vivemos num desassocêgo constante.Por vezes até desejamos nem pensar,preferimos alhear-nos,mas as más noticias em catadupa,nas Rádios, nas estações da T.V.e nos jornais, perseguem-nos qual praga de mosquitos trombeteiros cujo mal estar perdura por muito tempo para além do ataque.É que não somos de ferro,temos sensibilidade,e por isso o mal alheio também nos encomóda.Fálo por mim,não é de ânimo leve que vejo fábricas fechadas e os trabalhadores ali à espera,queixando-se de ordenados em atrazo,já avisados de despedimento,nalguns casos marido e mulher,que em poucas mas tristes palavras dão conta do seu infortúnio.E se fôsse só uma fábrica,mas infelismente são mais que muitas.
Na Assembleia Nacional é aquela desgraça habitual,os deputados com palavras “bonitas” vão atirando pedradas uns aos outros; mas nunca se esquecem ao dirijir-se mutuamente de se chamar de V.Excia. vezes sem conta. Fico sempre com a impressão de que estão mais interessados em si próprios,do que honrar o cargo que ocupam.E agora ainda mais esta de se atreverem a dizer (eu ouvi) que pediam mais sacrificios aos portugueses,e ao que parece sacrificaram-nos mesmo,é de mais.Mas quando é que eles deixam de pedir?
Nós é que lhes deviamos pedir contas.Não estão eles a gerir uma Casa? Uma Casa enorme e de grande responsabilidade que é um País! Parece no entanto que não são capazes.Pois não! E sabem porquê? Porque eles são como o Maltês de Bronze,ganha 10 mas gasta 11.
Li à dois dias num jornal de Lisboa, que o Primeiro Ministro gasta 57,5 euros por dia em flores na residência oficial.Então eu pergunto-me,onde está uma coisa que se chama MORAL ?
O País está endividado,há centenas de portugueses já a passar fome,muitos a procurar a sopa dos pobres,muitos a serem socorridos por instituições da Igreja e particulares,e o Primeiro Ministro que devia dar o exemplo a dar-se ao luxo destes gastos exorbitantes.Isto chama-se falta de respeito por quem tem fome,por quem trabalha,e por quem trabalhou e tem uma reforma insignificante!
Não sou contra o facto das flores na residência,mas mercê da presente situação,deviam ser observados alguns limites.